Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2025
 Entre o Tempo e a Sensibilidade Há um instante sutil em que a vida revela: não somos mais os adolescentes febris que corriam atrás de cada sopro de emoção. Mas isso não é perda é uma conquista silenciosa. A sensibilidade não se apaga; ela muda de voz. Deixa de gritar e passa a sussurrar, mais funda, mais serena. O tempo, tantas vezes acusado de nos roubar existência,  mostra-se mestre paciente. Ele ensina que não é preciso sofrer por antecipação, nem temer o silêncio entre uma batida e outra do coração. Ele diz: “Sinta com inteireza, mas não se apresse; permita que as coisas floresçam no seu próprio ritmo.” Repensar a sensibilidade não é diminuí-la, é afiná-la. É aprender que a paixão pela vida pode ser intensa mesmo quando caminha devagar. É perceber que o mundo segue belo, e que ouvir o seu pulso exige, às vezes, mais escuta do que urgência. Crescer existencialmente  talvez, seja isso: descobrir que o agora pode ser vasto; que a espera pode ser fértil; e que a sensibil...