Desaparecido

Desaparecido
Sempre que leio nos jornais: "De casa de seus pais desapareceu..." Embora sejam outros os sinais, Suponho sempre que sou eu. Eu, verdadeiramente jovem, Que por caminhos meus e naturais, Do meu veleiro, que ora os outros movem, Pudesse ser o próprio arrais.
Eu, que tentasse errado norte;Vencido, embora, por contrário vento,
Mas desprezasse, consciente e forte,O porto de arrependimento.
. Eu, que pudesse, enfim, ser meu - Livre o instinto, em vez de coagido, "De casa de seus pais desapareceu..." Eu, o feliz desaparecido !


OBS-Nao sei quem é o autor , achei tão bonitos os versos que não resisto em deixa-los aqui.

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